Postagem do Facebook em 27/06/2019


O incrível da vida é encontrar como missão um trabalho que te dê um grande prazer em executa-lo.
Mas, acredite, mais incrível ainda é aprender a se separar dele, e no dia a dia, diferenciar quem é você como profissão e quem é você como pessoa.
Se tornam chatas aquelas pessoas que não sabem diferenciar quem são como ser humano de que papel estão excecutando aqui na terra em missão para ajudar a Deus. Se tornam sem assunto, só falam de uma única coisa ou tema, são cansativas e egocêntricas.
Eu mesma já fui uma delas.
A ISSO DOU O NOME DE “PRISÃO NA ARMADURA”

Como psicanalista, logo que me formei, queria salvar o mundo. É óbvio que comecei pelos mais próximos. Não havia nada que me frenasse para analisar, ter teorias ou perguntas Coaching. Meu marido não podia trocar assuntos de rotina comigo que eu já estava lá praticamente com meu bloco de notas: “mas porque você pensa assim?”, “o que te faz ter certeza disso?” Ou até mesmo com um julgamento tipo: “para de dar desculpas e age” ou “você fala isso porque não quer sair da zona de conforto”.
Não existe coisa pior para a vida do que viver na sua própria armadura, mesmo que por amor. O amor a sua profissão pode destruir sua capacidade de enxergar as pessoas apenas como seres humanos normais que não acertam sempre. E ainda por cima, se achar super herói.

Eu quero que você reflita sobre isso, e se possível, me dá sua opinião.
Voce já passou por isso?
Conhece alguém assim?

Se esse é seu caso, antes que a armadura se encaixe perfeitamente em seu corpo ao ponto de não mais poder retira-lá, é hora de pensar a respeito.

Beijo e bom dia ❤️