Postagem do Facebook em 17/07/2019


Eu soube do caso de uma jovem de 24 anos que se matou após se casar com ela própria. O caso foi que seu noivo a abandonou na véspera do casamento. Livre de julgamentos, apenas como fato analítico, a jovem claramente por seus posts de internet sofria com depressão, misturada com imaturidade para lidar com adversidades da vida. O rapaz provavelmente não conseguiu se destinar a viver isso, porque realmente só quem convive com pessoas assim sabe quanto é difícil se desvencilhar e seguir, porque existe uma sensação enorme de culpa.

VAMOS AO EXTREMO PARA EVITAR A DOR, sem saber que ao chegar ao extremo, a dor não diminui, só aumenta.
O fato é que a jovem resolveu polemicamente se casar com ela própria e tenho convicção que buscava, através de sua atitude, fugir da dor que o abandono a causaria. Era melhor enfrentar uma multidão na sua própria festa de casamento do que a dor se ser deixada.
Porém um fato foi esquecido: AO DEITAR-SE NA SUA CAMA, o que fica É VOCÊ, SEU TRAVESSEIRO E SUA CONSCIÊNCIA (ou inconsciência – o que denominamos DOR)
Não adianta tomar atitudes radicais.
A dor não vai sumir por isso, ela só aumenta.
E enfrenta la não é ir ao extremo: é ser humilde para reconhece-lá, aceita-lá, pedir ajuda e seguir ressignificando sua vida e seus aprendizados.

Eu espero com esse post alertar a vocês do perigo que é fazer a dor ir ao extremo: pode realmente ser fatal.

Busque ajuda. Rede social e publicações não é o que vai resolver sua dor. Ao contrário: esses recursos podem piorar um tanto porque quem tem a dor latente não está preparado ao JULGAMENTO.

Vamos compartilhar isso para que outras pessoas possam entender como isso funciona e assim, diminuir o sofrimento do mundo.

Beijo da Vivi Siqueira
#papodeanalista