A gente vai envelhecendo e a vida vai ganhando forma.
Uma forma que não entra tudo nem todos.
Passamos a ser seletivos e a economizar, até nas palavras.
Olhamos o ser humano vizinho com menos expectativas, mais amor.
Esperamos menos, fazemos mais.
Mais silêncio, menos barulho.
Mais batida do coração, menos celular.
Mais memória, menos self.
Não mais tentamos provar nada: sabemos o que somos e para que viemos.
Tentamos ajudar ao máximo, ou se não podemos, entendemos que os caminhos são diferentes.
Fechamos ciclos.
Aprendemos o desapego.
A maturidade serve para isso: transformação
O que não tinha forma agora, virou um lindo círculo. Limpo, fino, claro, sem muito espaço para guardar o que não serve. Leve.
Cheio de amor. Amor que não será visto por todos mas pelos que estarão ali per perto. Fechado para as lamentações e para as dores. Fechado para quem não sabe o que quer, fechado para quem veio para se lamentar e nunca mudar.
Repleto de amor. E de escolhas. Repleto de tudo que verdadeiramente vale a pena ❤️
#papodeanalista